O que há pra hoje?
POESIA COLABORATIVA
Suor. Espaço de exercício poético e livre escrita...
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Poema de Peso
um elefante torto e desajeitado
esbarra em tudo e tudo amassa
bobo e bruto
coração de algodão e patas de chumbo
um elefante mouco ou alienado
ignora ao descaso tudo e de tudo acha graça
bobo e bruto
coração de algodão e patas de chumbo
um elefante branco se ergueu no meio da cidade
Cal, cimento e pedra é tudo e contudo inútil e de nada
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
ora essa
A favela é objeto
O homem é objeto
A mãe com tripla jornada de trabalho é objeto
O fungo da casca da laranja é objeto
É também objeto a chuva que não cai
O numero de gotas de chuva que deveria ter caído
É objeto o corpo, a dobra da saia a madeira barata
A transposição do rio
É objeto o imaginário, a saudade e as construções de sentido
(...)
Magnânimo
Coleciona de memória duas ou três dúzias de citações
E como um beré
infla seu ego catedrático
Marca pontos nos órgãos de financiamento
E brinda com as fatias de dinheiro publico
(...)
E ainda por cima deprecia meu pensar manuelês.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Quem?
A: Quem quer que seja.
Por onde quer que vá
Por onde se veja
Por onde quer que se esteja
Por tudo quanto se almejar
Vicejar,
Reluzir,
Ser gente.
B: Hein?
A: Não tem hein? Hein nhenhem!
B: Sim. Mas ser gente? Ser quem?
A: Quem quer que seja.
Por onde quer que se vá
Por onde se veja
Por onde quer que se esteja
Por tudo quanto se amejar
Vicejar,
Reluzir,
Ser gente.
Só.
Ponto.
Por onde quer que vá
Por onde se veja
Por onde quer que se esteja
Por tudo quanto se almejar
Vicejar,
Reluzir,
Ser gente.
B: Hein?
A: Não tem hein? Hein nhenhem!
B: Sim. Mas ser gente? Ser quem?
A: Quem quer que seja.
Por onde quer que se vá
Por onde se veja
Por onde quer que se esteja
Por tudo quanto se amejar
Vicejar,
Reluzir,
Ser gente.
Só.
Ponto.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Será que caibo?
Crio.
Me lanço no difícil.
Me atiro no complexo.
Me arremesso no caos.
Será que caibo nesse poema?
Crio.
Me arremesso no vazio.
Me atiro de um prédio.
Me lanço no vão.
Será que caibo nesse poema?
Me lanço no difícil.
Me atiro no complexo.
Me arremesso no caos.
Será que caibo nesse poema?
Crio.
Me arremesso no vazio.
Me atiro de um prédio.
Me lanço no vão.
Será que caibo nesse poema?
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