Cego Aderaldo na beirada da morte, moribundo fala com a Vida!
Quero sentir teu calor.
Frio, vida! Frio, vida! Sem teu cheiro, tua cor.
Mas miro, intuo, ouço paralém da dor.
Vou-me embora, já não sobra nada.
E vou-me embora, pois tudo se acaba.
Vejo e num vejo nada.
Vejo as coisa narrada...
Vejo mesmo é meu benzim avuano...
Dou-lhe um tristi adeus.
Mas prossigo caminhano.
Para o menino novo e seu violão.
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