Tudo certo, benzinho...
Só corro.
Tudo certo, benzinho, tá tudo bem.
Corro. Corro. Corro.
Corro o dia inteiro.
Mas socorro do meu tempo
aquilo que não é trabalho,
aquilo que não é papel,
aquilo que não é a burocrática realidade de todos os dias.
Socorro do meu tempo,
aquilo que me devora,
aquilo que me ilumina,
aquilo que me dá prazer.
Organizando o tempo.
Há tempo para tudo sem precisar correr?
Socorro com um gesto derramamento o tempo que não é para isso nem para aquilo,
para que seja tempo de prazer, leveza, perfume e graça.
De resto, benzinho.
Só corro.
Só corro.
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