O que há pra hoje?

POESIA COLABORATIVA
Suor. Espaço de exercício poético e livre escrita...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Gal Costa canta

(ouvindo Gal Fatal o mês inteiro/todo)
E se o canto Gal Costa não calar mais em alma nenhuma...
se a voz/poeta não puder purgar o mundo com sua voz...
Gal permanecerá cantando
todo poeta soa
todo poeta entoa
tem uma voz na panela lá
Gal Costa canta agudíssima, canta dulcíssima, grita
Um dia só restará do poeta o canto
no meio do nada, da destruição do mundo todo e de tudo
só se ouvirá o canto de Gal
roçando a própria voz no próprio cabelo
descendo a nota até o sol do plexo
a voz de Gal
como única coisa a que se tem
e não importa se é um canto que convém,
não se pondera se convém ou não convém
o poeta canta, canta, canta e desembaraça o mundo
Gal cantando
cantacaê, cantwaly, cantaquém
Gal cantando
canta aqui, canta ali, canta além

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