Para Danielle Rosa pelo teatro vivo, pelo testemunhal rito de vida e arte, abertura dos caminhos para as entidades.
Dioniso reboja na arena dos sonhos, na máquina do delírio.
Atletas afetivos entoam ditirambos:
DIONISO: Música!
CORO: Evoé, aviadores!
Teatro não se explica.
Teatro é ato.
Santos Dummont passa arrabetador aos nossos olhos.
Aviadores!
Baracata, baracutum!
Cabrum!
Cabrum!
Alma palavra,
Palavra alma,
Há uma palavra.
Alma pra lavrar.
Eju! Antropófagos!
Mas comer o quê?
O desejo de comer constrói/compõe um homem.
Nem por isso o pão ficou mais barato.
Nem por isso a lagosta ficou mais barata.
- Rasga o travesseiro...
Joga a água fora...
- Ir de roldão como rebanho?
Não!
Coro de Multidão!
Aquele que diz sim, aquele que diz não!
A decisão.
"Pula boi, pula cavalo
pula cavalo e boi"
Dá mais ainda.
Não fica mais nada.
Como pode uma pessoa ajudar outra pessoa?!
Rebanho!
Repasto!
Ou é a prova dos nove
ou é neca de pitibiriba.
Morrer e devir...
dilacerado, estraçalhado,
esquartejado Sr. Schmitt.
Nota: não deixar-se ser levado de roldão.
Estamos acordes.
Oficinei acordes.
Terminar a celebração no alto do monte Parnaso.
Entre sátiros, heróis, deuses e semi-deuses.
Evoé!
Vida longa, Zé Andrade Salomão!
Segue e transforma a lei fundamental da vida.
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