Amanhã meus dois lindos vão se encontrar pra criar
digo que são
mas não são meus
porque a posse não é fato
é só termo emprestado pra tratar com cuidado e trazer mais pra perto o que já é dentro.
dei um beijo num
e enviei um outro para o outro
amanhã meus dois lindos vão se encontrar
e criar
e eu sou rica rica rica de marré deci.
gosto dos meus rapazes
de cada um e dos dois.
e eu sou rica rica rica de boarré subi.
O que há pra hoje?
POESIA COLABORATIVA
Suor. Espaço de exercício poético e livre escrita...
Páginas
quinta-feira, 25 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Menino vadio (um canceriano)
que me dá chá, quebra-queixo, cigarro, pé-de-moleque
eita doçura, leveza, malineza vadia, meigosa, carinhenta e lambanceira
eita sorriso terno e zombeteiro
eita mais eu gosto da gente
amor terno amor
roxo canceriano terno
amor terno
amor canceriano
eita doçura, leveza, malineza vadia, meigosa, carinhenta e lambanceira
eita sorriso terno e zombeteiro
eita mais eu gosto da gente
amor terno amor
roxo canceriano terno
amor terno
amor canceriano
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Maçanetas todas
Eram uma, duas, três, quatro, cinco mil, seis mil, sete mil
Eram um milhão, dois bilhões, três trilhões
Eram um terabit, dois terabit, três tetrabit
de maçanetas.
Maçanetas de porta
todas elas, flutuando, flutuando suspensas no firmamento
abrindo/fechando com suas fechaduras
as entradas de todas as sendas, de todas as veredas,
de todos o caminhos.
E era ele caminhoso,
mas nunca acabavam-se as maçanetas, infinitas maçanetas e suas horas todas...
hora de fechar, hora de abrir, hora de ir, hora de som, "hora de mim sem som", hora de passar, hora de acordar, hora de compor, hora de hora...
hora de acabar.
Hora de tudo que é hora.
É que é preciso maçanetas e mais maçanetas
É preciso um zilhão de maçanetas
um não-se-acaba-mais de maçanetas
para abrir, para seguir, para passar,
ou para simplesmente ir, sumir.
É que é preciso maçanetas e mais maçanetas
É preciso um zilhão de maçanetas
um não-se-acaba-mais de maçanetas
para abrir a cabeça do mundo, a cabeça do século.
domingo, 21 de abril de 2013
Rascunhos num 21 de abril
Memória e liberdade
Com quantos esquecimentos se forja uma nação?
O dia de nos lembrarmos que a corda arrebenta sempre do lado do mais
fraco?
Eu heim!
Comigo não, meu irmão
Comigo não.
Livra meu pescoço
De ser herói
desta nação
"eu não sei de nada"
"eu sou inocente"
"eu não tenho chicote"
"eu sou até fraco"
- Tô mais prum Macunaíma que prum Tiradentes!
"eu não sei de nada"
"eu sou inocente"
"eu não tenho chicote"
"eu sou até fraco"
- Tô mais prum Macunaíma que prum Tiradentes!
sábado, 20 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Na vaziez da solidão, acompanhado
Antes só.
Depois também.
Mas, antes só que mal acompanhado
porque a presença do mal-acompanhante
é um anti-só
só isso, um anti-só
misero consolo
Ser Só
Imensidão Íntima
Consciência profunda
sou mais feliz só
sinto
falta-me, no entanto,
o sexo
o sexo!
Ser Só
Imensidão Íntima
Vaziez Profunda
devo ser feliz junto ou só
sei
falta-me, no entanto,
fazer com que o corpo
re-sinta
entenda
Depois também.
Mas, antes só que mal acompanhado
porque a presença do mal-acompanhante
é um anti-só
só isso, um anti-só
misero consolo
Ser Só
Imensidão Íntima
Consciência profunda
sou mais feliz só
sinto
falta-me, no entanto,
o sexo
o sexo!
Ser Só
Imensidão Íntima
Vaziez Profunda
devo ser feliz junto ou só
sei
falta-me, no entanto,
fazer com que o corpo
re-sinta
entenda
terça-feira, 9 de abril de 2013
Um fora
Olhei para ela, no fundo dos olhos, e, simples, disse, apenas, monossilábicos: pô, xô, sai, vá, cú.
E ela com cara de cínica fingindo não saber o que sei que sabe, ou fingindo não saber o que sei que sabe que sei, disse não entender o porque.
E não insistiu: - "Tão tá".
E ela com cara de cínica fingindo não saber o que sei que sabe, ou fingindo não saber o que sei que sabe que sei, disse não entender o porque.
E não insistiu: - "Tão tá".
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