Dessa abertura estreita
dessa sede infinita
desse querer constante
saborearei tudo
todo jorro esguichado com força.
Vem com tua sede seca
Bebe a sopa doce da minha concha
acre sopa de meu desejo
Lamba o doce falo carnudo de minhas tórridas sensações
orgia de sentimentos, sopas, leites, cuspes
e que a polpa dos meus seios te alimente
mas que jamais te sacie.
Refestela.
Eu juro que ainda nos comeremos, que nos possuiremos. Que seremos
um no outro.
Juntaremos nossas sedes, nossos vontades, nossos gozos, nossos
néctares.
Nos amalgamaremos bêbados de nossas águas e diremos, então :
" ...
...
?
?
?"
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