O que há pra hoje?

POESIA COLABORATIVA
Suor. Espaço de exercício poético e livre escrita...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dessa abertura estreita

dessa sede infinita

desse querer constante

saborearei tudo

todo jorro esguichado com força.


Vem com tua sede seca

Bebe a sopa doce da minha concha

acre sopa de meu desejo

Lamba o doce falo carnudo de minhas tórridas sensações

orgia de sentimentos, sopas, leites, cuspes

e que a polpa dos meus seios te alimente

mas que jamais te sacie.


Refestela.

Eu juro que ainda nos comeremos, que nos possuiremos. Que seremos

um no outro.

Juntaremos nossas sedes, nossos vontades, nossos gozos, nossos

néctares.

Nos amalgamaremos bêbados de nossas águas e diremos, então :

" ...

...

?

?

?"


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