E embriagou-se.
Ela embriagou-se! Num vinho tão leve e doce.
Vinho de sabor assim... é...
Pois bem.
Um vinho de sabor bucólico. Ficava encerrado numa garrafa amarelada não sei pelo quê.
Um rótulo poesia... que embalava a graça e a desgraçada, da danada da embriaguês.
A noite fora-lhe longa.
Cheia de hybris
de gracejos íntimos
de afagos fraternos
carinhos.
Ela e os outros embalados:
Cinestésicos amavam auditivos,
que amavam visuais,
que não amavam ninguém
ou amavam todo mundo.
(Pausa)
O despertador toca estridente.
Sobriedade!
Silêncio.
Escorreram, cada um a seu modo, embriagados.
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