Que barulho é esse lá fora?
É a felicidade cantando no pio
dos pardais cantadores, que inebriam os ouvidos fiéis.
Que barulho é esse lá fora?
É a dimensão que nos traga, o tempo que nos atravessa,
embalado pelo tiquetaquear fino da máquina de cuidar.
Que barulho é esse lá fora?
É o som leve e ritmado de minha respiração... e só.
Inspiro, expiro.
Que barulho é esse lá fora?
É o som dos estampidos no teclado da máquina...
do zunido que faz a geladeira para refrigerar...
Que barulho é esse?
Foi só o telefone que tocou.
Estridente e desagradável como nunca.
Ao modo Drummondiano
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