Naquela tarde tive um sonho :
Um vírus se espalhou, um vírus chamado medo
Pelas ruas da cidade, pairavam o molhado das chuvas, e a
cidade silenciada pelos ventos que corriam sem encontrar barreiras de
transeuntes
Não havia vigilância nas ruas.
Éramos livres, e dava um medo!
Medo... medo de ver a verdade.
Respirei preocupado. Sabia que não poderia continuar
escondido por muito mais tempo. Sentia ser necessário ...
Lá fora circulavam lobos ou fadas? Ou nada? Como saber?
Talvez devesse eu, tentar mais sentir que entender
Uma coisa era certa.. aquela sociedade provinciana emergente
se deparou com questionamentos, revoltas e... humor! Sim, humor. Humores novos.
Tudo era agora um eterno inesperado.
Como num tabuleiro de xadrez, se as peças importantes se
vão, menos o seu ‘rei’ estará seguro de sua maldição.
Mas agora ali, éramos todos piões diante de um imenso e
desconhecido tabuleiro. Um sistema poderoso, devorador e... carismático.
Caos. Essa era a ERA vivida nas ruas, bairros e moradias,
apenas desespero em meio ao que estava tranqüilo... e quieto.
De qualquer modo, em meio a cosmos, pesadelos, crenças e
modas, respiramos acontecimentos e expectativas em constante movimento.
(sonhos, delírios e especulações – uma tarde com Arthur e Ariana – sexto dia de uma greve curiosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço de poiesis, de criação;;; comente, amplie, revise, sugira... plasmando a voz de Errante Trovador. Prefira identificar-se, pois preferimos cultivar as relações e colher parcerias no caminho. Agradecemos a atenção.