CORO: (canta) Evoé, Zagreu!
CORIFEU 1: Eis que ofereço-te ditirambos de meus ais!
Entoamos aedos e cânticos à videira.
CORO: (canta) Evoé, Baco!
CORIFEU 2: Era um líquido fechado numa garrafa,
tampado em mais profundo silêncio,
lacrado.
CORO: (canta) Silêncios inspiram magias e rituais.
CORIFEU 1: Onde está o vinho do sujeito destampado?
CORO: (canta)Lenitivo da dor
sangue da terra
adjuvante do absoluto
CORIFEU 2: Abram-se portas!
CORO: (canta) Evoé, Dioniso!
"Eis a voz, eis o Deus, eis a fala,
eis que a luz se acendeu na casa
e não cabe mais na sala"*
Evoé!
* Paulo Leminski.
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