Eu, no meio destas mulheres lindas, que vivem de espalhar encanto, tenho é de ir cuidando do meu peito.
Eis a sutil arte de se deixar cativar e ter partido o coração.
Prática não inerente a um romântico de amores profundos.
Mas o que se pode fazer em tempos de amores líquidos, tempos-superfície onde não se envolver é norma?
Se não é mais possível tê-los, os amores profundos.
E se já não há mais espécimes de amores perfeitos.
No meu jardim vou cultivar levezas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço de poiesis, de criação;;; comente, amplie, revise, sugira... plasmando a voz de Errante Trovador. Prefira identificar-se, pois preferimos cultivar as relações e colher parcerias no caminho. Agradecemos a atenção.