Era um amor desses azuis,
dos que não precisam de muito verbo.
Era um amor desses azuis,
calmos e cálidos, de companhia doce, forte e segura.
Era um amor desses azuis,
de não se acabar mais nunca,
de se sentir perto, mesmo quando se está longe,
de se sentir seguro, mesmo correndo riscos,
de se sentir assim: leve.
De certo que dava um trabalho, manter a serenidade leveza desse amor,
Não era fácil, mas era o preço.
Era um amor de provocar revoluções íntimas.
Revoluções com bandeiras azuis.
Mas era sempre sob a luz azul de uma grande lua cheia no quintal de casa que se iluminava claramente a que tinha vindo esse amor:
para provocar os voos das borboletas todas no peito.
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