Enfadado fitou o parceiro ainda dormindo o sono denso e delicado do dia que já estava a pino depois de uma alvorada lenta.
Levantou-se, abriu uma garrafa de vinho, tomou todo sumo da videira e quebrou a última taça de cristal ainda cheia, as outras tinham sido igualmente quebradas por descuido ou por tédio.
Voltou a observar o parceiro que continuava dormindo.Quando o pênis respondeu a um chamado íntimo... Ali, sem acordar o parceiro o homem se excitou às últimas consequencias. Transou uma transa louca e embriagada como nunca e nem se preocupou se havia o mesmo gozo no corpo do outro. Era uma transa egoísta, como a maioria, apenas para satisfazer os desejos do Homem.
E foi no climax orgiástico que ejaculou um rio inteiro de gozo. E por fim... o Homem morreu em plena cama. Uma morte feliz, com sorriso nos lábios.
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