O que há pra hoje?
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Badameco-eco
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
ZUNIDO DA MATA
(ou A sutil arte de controlcêvear)
Curupira é menino esperto,
só faz gol de calcanhar
Curupira é menino astuto.
Vigia a mata noite e dia.
- Ponho sabença no que quero! - diz ele.
Curupira é menino traquino
Mas não usa armas de destruição em massa
para proteger ... suas serenas casas,
e cultivar a sua paz...
Curupira é menino esperto
Desvenda olhos para que se veja a chuva.
Este tipo de chuva, freqüente,
abundante, que quase ninguém
se deixa aprender a ver
Curupira é menino astuto
Nele habitam multidões
Percorreu a Trilha Inca
E com seus movimentos provocou erosões,
destronou permanencias
e ameaçou a integridade de várias ruínas
Curupira é menino traquino,
traquino e sabido, com seu exemplo ensina:
- Trilha com integridade d'alma seu caminho!
sábado, 17 de dezembro de 2011
CONEXÃO USB
Com Maria de Souza
O gesto próximo,
da mão direita - mais ativa...
Vicia a gente numa porta.
O tempo
vicia a gente numa porta.
E quando a conexão não se estabelece...
acontece alguma coisa que não sei entender.
Qual o quê?
Mas por que é que eu não consiguo estabelecer
uma conexão USB?
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Poesia Queer
Cego Aderaldo
domingo, 11 de dezembro de 2011
Casa 37
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Trabalharia
Assinar documento.
domingo, 4 de dezembro de 2011
O Bolo ( outra fatia)
brigadeiro,casadinho, goiabada,
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O ralo do mundo
domingo, 20 de novembro de 2011
Cantiga de Água
Passo por baixo da ponte...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11/11/11
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Nonsense
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Aquela Quinta-Feira - 27 de outubro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Hora do deleite
Então se deite,
se enfeite,
não necessariamente nessa ordem.
Porque o bom deleite bagunça...
porque o bom deleite derrama e se espalha por todo canto...
porque o bom deleite desmancha e dissolve-se com a saliva...
no ar.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Cezarianas - quaisquer delas
Felicidade Bigorna
Parou, pensou, pensou bem...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
A menina e o passarim
domingo, 23 de outubro de 2011
Na medida
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Banho de Chuva
LAMENTO SERTANEZ INHENTRE AS MONTANHA DU SOL
Pur entri as montanha bela,
num grandi vali silencioso e calmo, passo uns tempo doce...
Lá do alto dium castelo sertanejim e brancalvo...
Si vivo, vivo apenas indiante di minhas imagem...
Pra todos os dia indiante do espelho:
mi vejo, mi olho, reszcolhu, reszfaçu i amostro sempre um dus meus corpo visto,,,
I saio vago, inhermo pur aí,
isperano, no inhesmo, u cutidianu passar.
I maiszium dia,
i maiszium um dia,
i maiszium i um i um i um i um i um...
Si vivo, vivo apenas indiante di minhas imagem...
i mi perco um poco nas sombra íntima dos dia...
dos dia qui num mi querem ver impassar...
Oh, diaszins lento, calmo!
Oh, diaszins ruinzim de impassar!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Arrumando a casa sem dor
sábado, 1 de outubro de 2011
Espectando o dia passar
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
E eu avesso a ela e a tudo transformado em formulas, cálculos, ângulos
Dispenso os eqüiláteros que buscam certa congruência dos meus obtusos desejos, estes que me impulsionam para o entre lugar
Para o território do desconhecido
Onde tudo permanece sem forma,
Livre e pulsante como toda força é!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Sozinho e acompanhado
Era preciso uma foda boa, uma bela foda avassaladora...
Uma foda daquela de destruir quarteirões...
Sua libido era tanta que a carne tremia, que os pelos se eriçavam, que a pele transpirava, que o sexo todo se molhava...
Era abastado.
Tinha do seu lado a companhia ideal.
Mas tudo parecia flácido e antigo demais.
Tédio.
Era isso.
Olhou em torno.
Terminou no banheiro numa deliciosa masturbação na madrugada.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Dobrando teimosas ganas
Estava no olho do furacão. E resolveu parar para comer amendoins.
“És louca!!!” bradou os que viram a cena “ Estamos no centro do acontecimento, no tempo do agora. Mas alguns instantes e veremos tudo vir sobre nós, a realidade arrancada do chão rodará em espiral no céu e tentara nos atingir. Mas um pouco e serão lançados contra nós, carros, casas, pessoas e tudo que o vento encontrar pela frente. Seremos alvo e seremos também lançados como balas contra outros alvos. Temos de fugir, de correr, arquitetar um plano que talvez nem tenhamos condições de por em prática”.
Sorriu. Olhou aquele outro que bradava desesperado e achava que seu desespero era a matéria de sua salvação. Sorriu novamente, comeu mais alguns amendoins, não sabia quando e se poderia fazer isso novamente. Olhou para o céu e contemplou por uns instantes o efeito do vento sobre as coisas. Sabia mais ou menos o que viria a seguir, um vento devastador, milhões de eventos que exigiriam dela bilhões de ações e reações, riscos, decisões para serem tomadas de imediato e que por um triz ... Saboreou o amendoim até terminar o pacote, sentiu vontade de viajar... decidiu que quanto aquele vendaval passasse iria respirar ouros ares...
domingo, 18 de setembro de 2011
Sobre as coisas que quero ver
poderei compor poesia que me revele?
Eu que faço sexo com mulher
e não me sinto homem
flutuo pelo domingo
de casa em caso
de encontro em reencontro.
nas contingencias do ser, é, e vir a ser
E nunca sou!
Nem aspiro ser
Poesia não deseja...
Coisa alguma,
bom senso algum
ou verdade outra.
Ou esclarecer
quem nunca pensei que fosse.
domingo, 11 de setembro de 2011
Poesia Delicada
E como diria Wally Salomão:
Alguém acha que ritmo jorra fácil, pronto rebento do espontaneísmo?
Hoje..."
O Marinheiro da Lua
sábado, 10 de setembro de 2011
BOBO
(Dizia-se bobo, ou como dizendo bobagens)
Estou com muita saudade de tudo, mas ao mesmo tempo praticando um recolhimento: estudando, fazendo poesia no delicado ensaio, montando quebra-cabeças, escrevendo palavras cruzadas, me metendo em responsabilidades, pensando em dar certos pontapés, curtindo o velho namoro, iniciando uma abdução coletiva, ansioso para escrever o livro inteiro, vendo velhos amigos, me entorpecendo nas horas fugidias e sendo feliz. Achei o tom da felicidade?
(E se ria)
Exercício dramatúrgico do solilóquio de uma fala só
Das cegueiras 1
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
DYONYSIAS - BAKXAI
No ar deste Sertão alguma coisa me diz que há prenúncio de dias mais coloridos:
A primavera já vem dobrando a esquina florida de novidades.
E esse frio que trinca osso e me traz preguiça parece enveredar por outras paragens.
É a cor suplantando o tom oblíquo do céu cor de chumbo
É a vontade de ocupar as praças e ser pouso de borboletas alegres e faceiras
É um perfume de mil cores.
Um desabrochar
Anunciando colheita e novidade.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Mudança de senhas
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Fotografia sonora
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Na bandeja - cabeça, ouro e diamantes
terça-feira, 23 de agosto de 2011
crise de abstinência
sábado, 20 de agosto de 2011
Premências;Desvelos...insurgências... Gritos de um silêncio a dois
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Mágica de mestre
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sou Junto
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A repetição enquanto terapia
E assim com os miolos espremidos concluiu pesaroso:
- É, a vida está aí.
A realidade caiu-lhe sobre a cabeça tal qual uma pianola antiga.
Partiu-lhe a fronte ao meio... não lhe fora de todo ruim...
deu-lhe um arejamento, possibilitou uma entrada de novos ares.
E assim - com os miolos frescos - concluiu:
- É, a vida está aí.
A realidade caiu-lhe sobre a cabeça tal qual uma pluma.
Podia não ter feito nada
mas fez cocegas.
E a realidade caiu?
como assim, caiu?
e por acaso ela andava suspensa?
Sorte de quem acredita em poetas, metáforas e balões.
domingo, 31 de julho de 2011
Aprendizado de artista
era um saber de uma imensa dificulidade de mediação.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Asa de cobra
sábado, 16 de julho de 2011
O quintal de tia Libina - ou - Manga verde com sal
Nas férias, o quintal de tia Libina era o céu deste mundo: Um pé de goiabas quase sempre bichadas – afinal nem o paraíso é perfeito – duas bananeiras gigantes que nos alimentavam no café da manhã, um pé de caju que completara doze anos de idade sem nunca nos dar um misero e azedo cajuzinho.
- Paciência, paciência. Cada um tem seu modo de se desenvolver no tempo. Cada árvore é única. Se não deu este ano é porque não era o tempo de dar. Vamos esperar mais um pouco, que aí quietinho ele não esta incomodando ninguém. Dizia minha tia, sempre que alguém a aconselhava derrubar o cajueiro.
Tinham também algumas flores que nunca decorei o nome e umas ervas que minha tia usava pra nos fazer chá quando abusamos dos doces e nos contorcíamos com dor de barriga. Tinha também lá no fundo, bem pertinho do muro, a maior mangueira que alguém poderia desejar. Nem baixa, nem alta. Tinha o tamanho certo. Não era suficientemente alta de modo que não pudéssemos colher sem perigo algumas mangas e nem tão baixa a ponto de não haver frutas intocáveis, que só de pirraça a natureza fez parecerem ser as mais bonitas e mais cobiçadas. Até as árvores brincam de fazer charme!
Meu companheiro de brinquedos na casa de tia Libina era Paulo. Um primo um pouco maior do que eu, que gostava de exibir suas habilidades acrobáticas, subindo com destreza nos galhos mais altos da mangueira, enquanto eu me esforçava em não cair e quebrar um braço.
Paulo e eu passávamos as tardes explorando aquele quintal-paraíso, brincando com todas as fantasias possíveis de serem imaginadas. Mas no fim da tarde, sem nunca faltar, acabávamos trepados em nossa mangueira, nos empanturrando de seus frutos deliciosos.
Paulo tinha um gosto que eu sempre achei esquisito, mas que era a preferência de toda casa. Ele gostava de chupar manga verde com sal. Escolhia as mangas mais robustas, com a casca mais lisinha sem nenhuma marca ou sinal de defeito, cujo verde quase amarelado chegava cintilar. Cortava um pedaço gordo da manga, passava-o no sal e com prazer e com careta devorava duas, quatro, seis, até oito mangas enquanto eu ainda estava no terceiro ou quarto fruto. É que gosto de chupar a manga toda, comer as cascas e sugar bem o caroço o que demanda mais tempo do que simplesmente cortar e devorar.
Outro dia Paulo apareceu por aqui, tinha visitado tia Libina e me trouxe um fardo de mangas verdes. Me pediu o sal, me contou dos seus flertes e amores e debochou do meu relacionamento com a mulher que embora ele chame de velha tem nossa idade. Ele queria me convencer de que gostoso mesmo era comer manga verde com sal. Coitado, ainda não sabe o sabor de uma fruta madura.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Procurando embriaguês
terça-feira, 12 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Teologia da prosperidade
Compara deus ao presidente de uma multinacional.
Não se intitula pregador mas televangelista.
Lincha publicamente símbolos de religiões distintas a sua.
Leva as ruas uma multidão cega e/ou fascista para impedir a proteção legal de uma minoria ( ou maioria, que nos revelem os armários)
Rege uma “Assembléia de deus” onde o discurso não é pelo povo.
Prega um deus horroroso segregador, manipulador, excludente...
Não.
O diabo não está nas ruas
Nos livros do INDEX
No desejo do homo afetivo
Nas praticas sexuais livres
Não.
Se existir
O diabo faz sua morada nos discursos de ódio.
Leve uma banana também social
sábado, 9 de julho de 2011
Eis aí
Quer saber?
Lançamento na pista do suicida com medo da morte
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Os paus de uma canoa
Com quantos Franciscos se cursa um rio?
E Com quantos Chicos se encanta uma Yolanda?
Com quantos Caetanos se acende uma chama?
Em quantos Gilbertos se decompõe a metafísica?
E o outro Gilberto, em quantas bossas se desfaz?
Em quantos Vinicius transbordam-se as morais?
Com quantas Clarices se invoca um espectro?
Com quantos Pixinguinhas se contém um choro?
Em quantas doses se embebeda uma dor?
Em quantas Cecílias se brotam primaveras?
Com quantos Quintanas se flutua a leveza?
Quantas pessoas dentro de um Pessoa?
Quantos Pessoas cabem numa pessoa?
quinta-feira, 7 de julho de 2011
A menina e a canção
Poema patético 2
Qualquer coisa
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Apenas isso...
A gangue
Ladrões como não existem outros,
Se diferenciam dos demais pelo método que empregam e pelo objeto do furto.
Ladrões do tempo.
Não de relógios, ampulhetas, cronômetros ou calendários
Furtam o tempo propriamente dito.
Essa coisa indissociável do espaço e que é palco de nossas vidas
(todas elas).
Ninguém nunca soube como procedem no furto,
mas o fato é que por vezes não dispõem de tempo algum,
estão duros, sem tempo para o que quer que seja
apertados e espremidos entre uma obrigação e outra.
E de repente,
não se sabe como
lá estão eles, riquíssimos
gozando de horas e horas
e tempos imensuráveis.
Boêmios.
Filhos de Baco.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Embriaguês
domingo, 3 de julho de 2011
Quanto Carinho
sábado, 2 de julho de 2011
Fora do eixo
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Desemputecida
terça-feira, 28 de junho de 2011
DIÁRIO DE BORDO : São joão
As tranças de Ric. Festa de aniversário de Beto com mil queijos e vinhos e trilha sonora de Mon. São jão no Bezerra com os Abreu e os Jerônimo e aquele perfume de memórias. Fogos, fogueiras, quadrilha, bandeirolas e a certeza de que a força de uma casa está na cozinha.
Chico Cezar, Elba Ramalho e Show de Dominguinhos, com aquela dor no peito e o medo de que ele se vá sem dar-lhe um abraço.
Notícias do Recôncavo. Reencontro com amigos de viagem, novas relações e o cultivo dos bons encontros.
Amada, minha presença querida. E um contentamento de estar com quem estive, feliz em saber de quem de longe lembrava de mim.
Gostosa com a vida, recebendo-a, desejando-a, queredora de algumas conquistas, feliz com as já conquistadas e ciente do imenso caminho a trilhar.
AH! E alguns terríveis quilos ganhos de forma deliciosa.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O que vem de baixo...
Palavrinhas vis
Como duas formiguinhas
Pronunciadas por criaturinhas tão minúsculas
Me beliscam
E incomodam.
Tão miudinhas
Tão insignificantes.
Picada fina, dorzinha aguda, ousadia pura.
Chega de dor.
Ou já era hora, ou já não era sem tempo.
Ei-las lá,
esmagadas,
formigas-pasta na sola de meu sapato novo.
Pronto!
Nada mais de dor. Só gozo.
sábado, 18 de junho de 2011
TEMPO DE ESPERA
(Para ser lido, em voz alta, em filas de bancos, de espera de caixa, de supermercado, ou na fila de uma repartição qualquer.)
Marchinha pela liberdade de expressão
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Epifania
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Comendo tijolos
Brincando de explorar a essência humana. Escolhi com cuidado e Comprei um belo tijolo na velha casa de construção. Engoli todinho. Tijolo de difícil digestão. Tijolo disfarçado de bobo-da-corte do mundo. Seu nome: Hauser, uma carta na mão, um livro de oração e uma faca amolada em ferida aberta no peito do bicho. Cada um por si e Deus por todos ou - em língua alemã - Jeder für sich und Gott gegen alle - de Werner Herzog.
Ahhhhh! Hauser, uma carta na mão, um livro de oração e uma faca amolada em ferida aberta no peito do bicho. Guardando no peito uma história incompleta que me diz tudo e que a tudo me faz dizer respeito: o homem algoz do homem.
Conferência acadêmica: Liberdade e Diferença
Estava só de corpo presente naquela tediosa sala de conferência. Meus pensamentos estavam na praia, nas montanhas e na escolha de onde passaria o próximo feriado.
Ouvi, então, a primeira frase:
HOMEM: A LIBERDADE SE CONSTRÓI NA RELAÇÃO COM O OUTRO”.
Aquelas palavras tragaram-me com a força das nuvens e me lançaram violentamente na última cadeira daquele auditório.
E não era tudo!
Seguiu:
HOMEM: a convivência livre dos juízos de valor, e sem tentativas de rotulações e enquadramentos é a única forma de viver realmente livre. Sendo a liberdade algo que se constrói na relação com o outro. é no exercício de comunicação e na prática da alteridade que melhor se gestão as normas de existência e bem viver.
O que era aquilo que aquele homem estava falando? Ainda consegui ouvir mais algumas de suas idéias e a cada frase sua fui sentindo um entendimento das coisas.
HOMEM: ...observando nosso tempo e suas contradições, fica claro que a atual forma em que nos organizamos não garante o bem viver para a maioria das pessoas. Ao contrário, os princípios de organização que normatizam nossa sociedade são pautadas numa dês-razão opressora das liberdades humanas e degradadora do espaço em que vivemos”.
Dês-razão?
Vivemos pautados numa dês-razão!!!!
HOMEM: Ao invés de posturas pessimistas e conformistas é necessário a ação e a consciência de que “nenhuma realidade é imutável”, “toda ordem pode ser invertida” e que “outras realidades são possíveis de serem construídas”.
Ao terminar de falar esta última frase o homem vestiu uma saia longa rodada, pesou a mão num batom vermelho sangue, calçou um salto plataforma e saiu desfilando, flutuando e em silêncio do auditório. Todos apenas acompanhávamos aquilo: aquele homem rebolando livre.
Poesia em 140 caracteres
Quetim...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Esperando Godot
Amor Azul ou voo de borboleta
Era um amor desses azuis,
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Sem pistas
Insensível
Diante de um vinho seco tinto
A última canção
Ausente
Desmedidas
A lua me disse
Uma faca
Para longe
Um grito
Não dava mais para argumentar... queria ganhar a discussão no grito, urrou nervoso, feroz e arisco qual um leão:
- Hurrrrrr!
Houve um breve silêncio. Respondi-lhe pouco depois:
- Quer uma água com açúcar? Um suco de maracujá? Um chá de camomila? Um doce? Me diga.
Silêncio sepulcral, como um grito suspenso no ar.
Quem estaria precisando de um chá? Quem responderia?